Considerações sobre o aforismo XCV do Novum Organum de Francis Bacon
Resumo
Bacon critica duas concepções divergentes: a dogmática e a cética. Enquanto a primeira versa por uma pretensão de emitir um juízo sobre tudo o que a realidade abrange, a segunda versa por uma postura crítica de que a realidade das coisas não estaria ao acesso humano, isentando-se da emissão de um parecer positivo ou negativo acerca da realidade. Para Bacon, a natureza deveria ser controlada, aperfeiçoada, por meio de experimentos e métodos apropriados. Ou seja, o homem é o sujeito do conhecimento. Nessa direção, rejeita completamente a concepção aristotélica da natureza como sujeito do conhecimento, bem como assume uma postura crítica em relação todos que se posicionaram a favor dessa concepção.
Referências
BACON, Francis. Novum Organum. In Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1973.
CHAUÍ, Marilena. Introdução à história da Filosofia: Dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
FILHO, Roberto Bolzani. O ceticismo pirrônico na obra de Sexto Empírico. São Paulo: Tese de mestrado, 1992
ROSSI, Paolo. Francis Bacon: da magia à ciência. Curitiba/Londrina: UFRP/Eduel, 2006.
Palavras-chave
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